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O Ministério da Saúde divulgou nesta semana dados do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças que revelam que o Brasil tem a segunda menor taxa de mortalidade entre os 15 países com o maior número absoluto de mortes pela gripe A (H1N1). Com 192 registros notificados, até quarta-feira (12) o país apresenta uma taxa de 0,09 óbito em cada grupo de 100 mil habitantes, maior apenas que a registrada pelo Reino Unido 40 mortes e índice de 0,06 por 100 mil.
Países vizinhos, Argentina (0,83) e Uruguai (0,65) têm as maiores taxas, seguidos de Costa Rica (0,61), Chile (0,57) e Austrália (0,46). Em todo o mundo, foram notificados, até esta data, 1.882 óbitos em 48 países.
A deputada Cida Diogo (PT-RJ) avaliou que os números mostram que no Brasil a gripe A não teve o mesmo efeito nefasto ocorrido em outros países, como o México, onde começou a pandemia da doença e que chegou a registra 142 mortes em um único dia. Significa que estão dando certo as medidas tomadas pelo governo para conter o avanço da pandemia. E nós precisamos de tempo porque essa nova gripe tem um ritmo próprio e o mundo ainda não conhece a sua capacidade de contaminação e do seu potencial de virulência, afirmou.
Cida Diogo lembrou que em três semanas acaba o inverno no Brasil. Certamente isso ajudará a reduzir o número de casos da gripe A, uma vez que o vírus não sobrevive em temperaturas quentes. Com as medidas corretas que estão sendo tomadas pelos governos federal, estaduais e municipais e com a fabricação da vacina a partir do próximo mês, certamente chegaremos no inverno de 2010 com a taxa de mortalidade ainda menor, pois a população estará imunizada, ressaltou a deputada.
Para o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), o grande mérito do governo brasileiro na questão da gripe A foi ter agido com rapidez para retardar a chegada do vírus no País. A ação foi decisiva pois os primeiros casos foram registrados já na metade do inverno. Com a chegada de uma estação mais quente, a tendência é reduzir a propagação do vírus, acrescentou.
A política de prevenção adotada rapidamente pelo governo brasileiro, de acordo com o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), foi fundamental garantir a baixa taxa de mortalidade. O Ministério da Saúde já estava orientando e adotando medidas preventivas antes mesmo de o Brasil registrar o seu primeiro caso da gripe A, lembrou Dr. Rosinha.
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PT Brasil
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